Apesar do impacto negativo da COVID-19, o mercado da advocacia que é um dos mais resilientes por se adaptar facilmente aos diferentes ciclos económicos, não deverá sofrer grandes perdas. No entanto, 2022 será um ano de grandes desafios, pois o mundo está a mudar a uma velocidade vertiginosa, desde as alterações dos modelos económicos à forma de encarar o trabalho e o tempo livre. Teremos um mundo antes e depois da Covid-19. E acreditamos que 2022 será o ano dessa viragem. Por estas razões, a inovação de serviços jurídicos e a adoção de tecnologia será fundamental para que os advogados continuem a cumprir a sua função de proteção dos direitos das pessoas e das empresas. É urgente alterarmos a forma como trabalhamos – a digitalização tem aqui um papel importante –, e interagimos com os clientes. Uma consequência deste cenário será a fusão entre sociedade de advogados para estruturas maiores, mais sofisticadas tecnologicamente e que possam investir de forma intensa e constante em inovação e conhecimento. Mas acreditamos que o sucesso será conseguir encontrar o ponto de equilíbrio entre a conjugação dessa vertente tecnológica e o contacto pessoal com o cliente. E, por isso, a CRS Advogados abriu este ano em janeiro o escritório no Porto e, em setembro, o escritório no Algarve.
Nuno Pereira da Cruz,
Sócio
Publicado no Jornal Económico
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